sábado, 28 de novembro de 2015

O Porquê da Amizade


Capítulo 2: Aitibaret


  Binho e Lucky disseram que seu mundo se chamava Aitbaret e que as folhas das árvores eram de chocolate, mas claro, elas só cresciam em certa época do ano. No centro da cidade o piso era inteiramente banhado a ouro e não se via nenhuma rachadura, as casas eram enormes e com paredes circulares. Todos os animais falavam e não havia presidente, governador ou coisa do tipo, todas as pessoas tinham consciência do que faziam.

  Mas quando chegamos ali não existiam mais folhas de chocolate, pois derreteu, o piso dourado e brilhante havia ficado marrom escurecido, pois envelheceu e quase ninguém conseguia andar com tantos buracos, parecia que havia uma pessoa horrível mandando naquele lugar.

  Os seres que viviam lá, não eram exatamente humanos.

  Eram parecidos,mas com algumas características diferentes, todos os dedos dos pés eram do tamanho dos dedões, a boca apenas aparecia quando estavam falando ou sorrindo, só havia três dedos na mão: o polegar, o indicador e o do meio. Eles eram mais altos do que o normal, nesse mundo você era considerado um anão se tivesse 1,60 m de altura. Quando adultos, normalmente tinham 2,40 m de altura. Eles eram os aitibanos.

  Está bem, vou falar a verdade, eles não tinham nada a ver com os seres humanos.

  Eles eram muito felizes, sempre com um sorriso no rosto. quando estavam tristes ou mal humorados, era por um motivo sério.

  Mas desta vez todos estavam mal humorados e grosseiros. Outros estavam tristes, depressivos e fechados.

  Binho disse que apenas os animais sabiam que estava tudo estranho; os aitibanos achavam que tudo estava correndo normalmente.

  Lucky falou:

  - Eu acho que tem alguém por trás disso, porque as coisas não estão acontecendo naturalmente, faz apenas três dias que isto começou. Se fosse natural do nosso mundo, o ouro não envelheceria tão rápido.

  Caminhamos mais um pouco e chegamos até a floresta dos esquilos. Estava escura, sombria e tenebrosa.

  Então perguntei:

  - Gente, cadê a Bia?

  Os outros olharam para trás e ninguém a viu.

  Começaram a chama-lá:

  - Bia! Biaaa! Ô Biaa!

  Até que uma tela gigante desceu e um homem que aparentava ter uns cinquenta anos apareceu nela. Tinha cabelos grisalhos, óculos escuros e um sorriso amarelado, com um dente de ouro. E o pior: Bia estava amarrada em uma cadeira atrás dele com uma fita na boca.

  Ele disse:

  - Olá crianças! Meu nome é Robi, suponho que esses esquilos irritantes contaram alguma coisa para vocês. Bem, se vocês intervirem nos meus planos... Eu acabo com ela! - apontou para Bia - Ha ha ha ha ha!

  - Não! - gritou Lucas - Você não pode fazer isso. Pessoal! Temos que ajudar a Bia, ela é muito importante!

  - Huuumm - falei - Estou sabendo, hein? Lucas...

  Todos riram, mas logo depois deram conta da seriedade. De uma coisa eles tinham certeza: não iriam deixar Bia por nada.

  Emfim, a tela desligou e subiu.


Capítulo 3: segunda-feira, depois das 18:00
A Garota Invisível: Capítulo 5; terça-feira depois das 18:00

                                                                                 Beijinhos, L e S!

A Garota Invisível


Capítulo 4


  Na saída Anne foi embora furiosa. Quando me viro para ir para casa ouço meu nome:

  - Marry.
  - Petter.
  - Acho que fiz burrada, não foi?
  - Como assim?
  - Falei com o Jhonny pelo chat que sua amiga Anne ficou toda estranha depois do que falei, e ele disse que ela vai matar ele!
  - A culpa não é sua. Anne é nervosa assim mesmo, se estressa por tudo.
  - Ah, mas sei lá. Tem certeza? Porque, se eu não tivesse dito aquilo ela não estaria assim.
  - Relaxa. Amanhã você vai ver, ele vai estar bem de novo.
  - Ok. Mudando de assunto até que é legal ficar com você... Quer dizer ficar com você e com a Anne!
  - Com você também é legal.
  - Posso te acompanhar?
  - Claro!

  Então fomos a caminho de casa e conversamos muito:

  - É aqui.
  - Então tá.
  - Tchau!
  - Tch... Espera!
  - Que foi?
  - Toma.

  Ele me entregou um pequeno papel e foi embora. Abri o papel e nele estava escrito:

Chat: Petter_louis

Chama lá!

Entrei em casa, subi as escadas correndo e o adicionei. Não sabia o que dizer, como seria o andamento da conversa, ou se realmente deveria chamá-lo. Então arrisquei e mandei:

  - Oi.
  - Oi. - respondeu ele, depois de cinco minutos.
  - Diz aí. - falei, querendo saber o que ele queria me dizer antes.
  - Nada não.
  - fala.
  - É... Que...
  - Fala logo! - falei, depois de perceber seu jeito inseguro.
  - Eu estou...
  - Espera só um minutinho? É que meu cachorro está me enchendo o saco!
  - Ok...

  Cinco minutos se passaram, o coitado ainda estava lá, provavelmente só me esperando:

  - Me desculpa, eu odeio esse cachorro! - falei irritada.
  - Sem problemas! Mas eu gosto dele. Se não fosse por ele eu não teria te conhecido...
  - Ah, é claro! Essa foi a única parte boa!
  - Hum...
  - É, tenho que ir, tchau! - disse para não ter que puxar mais assunto.
  - Tchau.


Capítulo 5: terça-feira, depois das 18:00
O Porquê da Amizade: Capítulo 2; segunda-feira, depois das 18:00

                                                                                 Beijinhos, L e S!

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A Garota Invisível


Capítulo 3


  - Marry?
  - Petter?
  - Oi. - disse ele.
  - Oi, você estuda aqui? - pergunto.
  - Sim, entrei no meio do ano sou novato por aqui.
  - Ah ta.
  - Quando a gente se esbarrou no sábado, eu sabia que já havia te visto! Só não lembrava de onde.
  - Hum... Legal. Essa é minha amiga, Anne. - cutuco ela para se apresentar a ele.
  - Oi - diz ela.

  Anne dá um sorriso disfarçado, balança a cabeça de forma irônica e me dá um empurrãozinho enquanto me despeço de Petter. Eu e Anne fomos até a última mesa do refeitório e ela diz:

  - Tem razão... Ele é bonito, mas você não acha que Jerry vai ficar com ciúmes? - e começa a rir descontroladamente.
 
 - Ha ha, engraçadinha você hein?! Petter pode servir para alguma coisa no futuro.
  - Então você vai investir?
  - Talvez...

  Uma voz chega por trás e nos assusta.

  - Oi sou eu de novo. É que sou novo aqui, então só tenho um amigo e por incrível que pareça ele faltou hoje.

  Anne curiosa como sempre pergunta:

  - Quem é seu amigo?
  - Jhonny Ross.
  - Hum...

  Então eu interfiro:

  - Pode sentar.
  - Obrigado.
  - Jhonny nunca falou de você para a gente... - (Jhonny é um menino que sempre assusta eu e Anne, que a propósito são namorados).
  - É que eu pedi pra ele não falar de mim. Porque não quero me enturmar tanto, prefiro ficar na zona dos desconhecidos.
  - Ah ta.

  O sinal toca, entediada Anne diz:

  - Temos que ir ou então nos atrasaremos para a aula do Sr. Claus! Tchau Petter.

  Então Anne me puxa pelo braço e pergunto:

  - Anne! Que loucura é essa? Por que você fez isso?!
  - Marry você ainda pergunta? Está claro que Jhonny não confia em mim! Porque mesmo você me pedindo para não falar de você para ninguém eu falei para ele sobre você. E ele não me fala sobre o Petter?! Isso não é justo! Deixa ele chegar, que ele vai ouvir poucas e boas, isso ele vai!
  - Só não faz besteira ta bom?
  - Não te prometo nada...
  - Vamos para  a aula, depois a gente resolve isso.
  - Ta bom, mas se ele cruzar o meu caminho o negócio vai ficar feio para o lado dele!
  - Ok, vamos para a aula. Se não a gente acaba se atrasando de verdade.


Capítulo 4; Amanhã depois das 18:00
O Porquê da Amizade: Capítulo 2; Amanhã depois das 18:00

                                                                                                Beijinhos, L e S!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O Porquê da Amizade


Capítulo 1: O Acampamento


  Quando o dia do passeio chegou, todos estávamos ansiosos. O trajeto durou três horas. Finalmente chegamos!

  Quando todos desceram, formamos uma roda junto à professora e dois inspetores, que logo falaram para a turma:

  - Por favor, formem times!

  É claro que os grupos foram as mesmas panelinhas de sempre.

  Cada grupo tinha um líder entre eles. A Bia era a líder do meu grupo, uma garota competitiva e com espírito de liderança incrível.

  O líder dos meninos era o Lucas. Um pouco briguento, mas leal a todos os seus amigos.

  Lucas e Bia não admitiam, mas apesar de brigarem, tinham uma queda um pelo outro.

  Naquela mesma noite, eu e as meninas estávamos comendo marshmallows e contando estórias de terror em volta da fogueira. Afinal, o que é uma acampamento sem estórias, fogueira e marshmallows? Até que Roberta falou:

  - Gente... Estou com medo, ouvi alguma coisa. O que será que é?

  Roberta começou a tremer.

  Vou falar a verdade, apesar de ser minha amiga, a Roberta não é a pessoa mais corajosa do mundo, ela é desligada e meio... Como é que eu vou dizer... (Roberta, se você estiver lendo isso, por favor me perdoe, mas não tenho outra palavra para me expressar) Ela é tonta! Pronto, falei! Ela fica preguntando a mesma coisa e sempre está sonolenta... É isso, sabe? Às vezes irrita... Por isso voltando à estória...

  Ninguém deu atenção à ela e continuamos. Até que ouvimos alguma coisa passando entre as folhagens das árvores.

  - Calma meninas - falou Bia - Devem ser os meninos brincando com a gente... Meninos! Podem sair! Já descobrimos que estão aqui!

  Um silêncio tomou conta do ambiente... Até que um esquilo saiu de uma árvore.

  -Olá

  - Aaaahhhhhhh!!!!! - gritaram as meninas.

  - Não se assustem. Vocês nunca ouviram esquilos falarem?

  - Não, é claro que não! Meninos, acabou a brincadeira!

  - Que meninos? Que brincadeira? - perguntou o esquilo, confuso - Meu nome é Binho e vim pedir ajuda a vocês. Vocês são as únicas, quero dizer, vocês são capazes de nos ajudar.

  - Que tipo de ajuda você precisa? - perguntou Bia.

  - Bem, o meu mundo está acabando e os seres vivos estão sofrendo.

  - Como assim "acabando"? - perguntaram elas.

  - No mundo de vocês "seres humanos", um dia tem 24 horas. No meu mundo as horas foram diminuindo, tanto é que agora tem apenas 12 horas. Não sabemos o que está acontecendo. Vocês podem nos ajudar?

  - Tudo bem, graças a Deus vamos sair desse acampamento chato e nos livrar, pelo menos por um tempo, desses meninos irritantes. - responderam as meninas.

  - Bem, se forem os meninos que eu estou pensando, acho que vocês não vão se livrar tão cedo... - sussurrou Binho.

  - Como assim? - perguntaram as meninas surpresas.

  - Deixa pra lá - disse Binho.

  Então apagaram o fogo e começaram a andar pela floresta, até que chegaram em um lugar cheio de árvores e pinheiros em meio a noite estrelada.

  - Onde estamos? - perguntou Bia.

  - Vocês irão ver. Lucky! - gritou Binho.

  - Estou aqui! Cadê você? - responde ele.

  Lucky era amigo de Binho, outro esquilo falante.

  - Oi Lucky, você trouxe eles?

  - Claro - respondeu Lucky.

  -  Lucas? - exclamou Bia - O que você está fazendo aqui?

  - Eu vim ajudar o mundo deles - respondeu Lucas.

  - Eu também vim ajudar, mas é claro que eu os ajudarei melhor que você - falou Bia.

  Antes que Lucas retrucasse, Binho e Lucky interviram.

  - Ei! Vamos focar!

  Eles andaram mais um pouco e se depararam com uma caverna grande e escura.

  Roberta hesitou um pouco antes de entrar.

  Estavam andando quando Binho disse:

  "Horas, minutos e segundos, o relógio cuco vai parar então".

  Continuaram a andar. De repente, viram uma luz adiante, seguiram até ela e entraram naquele tal mundo estranho.


Capítulo 2; segunda-feira, depois das 18:00.

A Garota Invisível: capítulo 3; quinta-feira, depois das 18:00

                                                                Beijinhos, L e S!

A Garota Invisível


Capítulo 2


  Eu estou exausta, vou explicar porque, é simples, "BOO" acho que vocês já imaginam o que deve ter acontecido... Há quatro dias ele estava um anjinho dormindo. só que de madrugada ele acordou a casa inteira, ele entrou em meu quarto e começou a puxar minha coberta e meu travesseiro, lambia meu rosto e fazia de tudo para me acordar, toda essa muvuca só para brincar, eu só consegui dormir de novo às cinco da manhã e eu acordo às sete para me arrumar, para ir à escola foi uma luta, tanto é que eu apaguei em um estalo de dedos na aula de história.

*** 

  Cheguei em casa e minha irmã estava dormindo, quando entrei no meu quarto estava uma bagunça - nossa que engraçado... quem será que foi... BOO! - e lá vai eu arrumar tudo mas admito que meu quarto já estava precisando de uma boa faxina... Nunca pensei que um cachorro daria tanto trabalho assim, mas tudo tem um lado bom, sábado por exemplo, fui levar ele para passear e então ele começou a correr, fui atrás dele porque a coleira acabou se soltando, e nesse "corre-corre" acabei esbarrando em um garoto que andava de skate e por sinal era bem bonitinho, ele disse:

  - Desculpa, você se machucou?
  - Não relaxa a culpa foi minha, estou bem obrigada. - respondi a ele.

  Ele me ajudou a levantar, olho para minha esquerda e vejo Boo com cara de deboche, peguei ele e o prendi à coleira, enquanto o menino bonito pegava seu skate do chão e me pergunta:

  - Desculpa de novo... Qual o seu nome?
  - Já disse que você não tem culpa, me chamo Marry e você?
  - Meu nome é Petter. Tenho que ir agora... A gente se esbarra por aí!

  Só sei que foi divino, agradeci ao Boo umas quinhentas vezes por isso ter acontecido, mas calma o amor da minha vida ainda é o Jerry! Se bem que é sempre bom ter uma segunda opção...

***

No dia seguinte descobri que o Petter estuda na minha escola. encontrei com ele, na verdade... Ele encontrou comigo no refeitório, eu estava na fila para pegar o almoço, conversando com a Anne que estava na minha frente, quando ouço uma voz familiar chamar meu nome.

Capítulo 3 Amanhã!

O Porquê da Amizade: Capítulo 1 daqui a pouquinho!

                                                                         Beijinhos, L e S!

O Porquê da Amizade


Introdução


  Hoje, quem nos vê unidos, nem acredita que nossa relação antigamente era olho por olho, dente por dente. Depois do que aconteceu, ficamos tão próximos um dos outros que aprendemos a lidar com os defeitos de cada um.

  Vou explicar melhor o que estou falando. Há um mês, eu, Laís e minhas amigas Beatriz, Christina, Roberta e Victória, odiávamos o grupinho dos meninos, Lucas, Gustavo, Luís, Anderson e Nicolas. Nós não nos dávamos bem de jeito nenhum na escola e para piorar, tínhamos aula de biologia juntos, nem a professora nos aguentava. Até que um dia ela chegou dizendo:

  - Arrumei um passeio a um acampamento para daqui cinco dias. 

  - Eu e meus amigos vamos, mas aquelas menininhas ali... Aposto que não vão por medinho de bichinho - disseram os meninos.

  E as meninas retrucaram:

  - Pois fique sabendo que nós vamos sim!



Capítulo 2 daqui a pouquinho!

O Porquê da Amizade: Capítulo 1 daqui a pouquinho!

                                                                         Beijinhos, L e S!



Sorry.....

Oiie, então.... eu e a S pedimos desculpas por não ter enviado estórias nos últimos dias. Em compensação estaremos enviando TRÊS estórias (para quem não sabe, é assim mesmo que escreve); então fiquem com as estórias a seguir